Chego bem cedo no povoeiro Pois trago a sina de baileiro Hoje é o dia eu vou gastar as botas Lá no rancho da candoca no entreveiro Cai nos meus braços querendona Que o xixo é bruto e apaixona No universo onde a cordeona e a rainha E faz bailar o mais campeiro De chão batido o piso da sala E sob a luz de candieiro Eu danço, balanço e a noite me embala Me embala Me embala Tão arrastando as franjas do pala barrendo a sala batendo um poeirão Eu danço, balanço e a noite me embala Me embala Me embala E abram cancha rio grande na sala em noite de gala no velho galpão