Se vem de um galope a lo largo Num bater de cascos no chão De crina retovada ao vento Desgarrado então, xucro do rincão Tropel de estradão Lonqueado de andar sem fronteira Negado da vida campeira Vistoso de pasto e campinas Bate um coração, alma de patrão Um cavalo alazão E a vida dá toda a licença Ao lhe ver galopar Liberdade xucra que o homem Não pode domar Paixão perdida a quem busca caminhos Que não quer voltar Se tu te vai E tu não vem Me leva galgar nova vida Contigo também