De rodeado apagando a lembrança Da tropa da várzea estendida ao capão Num cochilo de toca cavalo Se enverga um farrapo na revolução De peão, mandalete a tenente Aquele teatino deu honra a razão E o amor é nascente de vida No portal da história da nossa nação Eu sou gaúcho Rio Granda que é vida, Rio Grande meu chão Eu sou gaúcho Rio Grande que é vida pra o meu coração Num gritedo de bamo parceiro Não verga a coluna marcando de mão E respeite um clarim de fronteira Da foia que prancha chispando o clarão Ele sabe que é chegada a hora De dar pra seu povo a libertação De futuras nascentes gaúchas Respeite a província forjada a facão Eu sou gaúcho Rio Granda que é vida, Rio Grande meu chão Eu sou gaúcho Rio Grande que é vida pra o meu coração Desespero de porta e pranchaço Que Deus nos acuda e dê paz no torrão O respeito, a honra gaúcha Germina da impáfia que explora este chão Na degola de nossas raízes Ele não se acorda de rédeas na mão Morre um taura que ama o Rio Grande Por falta de sangue no seu coração Eu sou gaúcho Rio Granda que é vida, Rio Grande meu chão Eu sou gaúcho Rio Grande que é vida pra o meu coração