Oiga-lê chinaredo fandangueiro Acolherado co's parceiros de vanera e chamamé São crinuda, são penteada na fuzarca E o chinaredo da tarca sarandeia, bate o pé Não se achicam pra xiruzada gaviona São ladina e redomona nem a laço o taura amansa Corcoveio, gasto os pilas doutra doma O bolicheiro faz soma dos que vão lhe enchendo a pança Corcoveio! Vim aqui pra fandangueá Sapateio! É meu jeito de dançar Neste tranco não vejo a noite passar Me boleio! Compassando o vanerão Candongueio! Co'as chinocas do rincão Este tranco vai até clareá do dia Acuierado co'as guria que me alegra o coração Credim cruiz, porvadeira, chão batido O macharedo curtido tirando o pó da fivela Pra quem olha lá de fora acha que é briga Ficam roçando a barriga e grudadito nas goela Tenho visto coisa feia, judiaria Mas nunca perco a mania de me esbaldá no ambiente Faço farra com malícia e muito jeito Se o índio perde o respeito dão de laço no vivente