Minuano tironeando a venta dos tauras Relinchos de baguais, faíscas ao vento O brado terrunho do punho farrapo Num bate cascos medonho ao relento Peleando em favor da pampa A pilcha sovada em tiras Marcando fronteiras provou lealdade Livrando os trastes da campa Na ventania rusguenta Pranchando adaga a gritos de liberdade Vento, cavalo, peão Marcas de cascos no chão Fronteiras em marcação Nosso ideal meu rincão Me mande este chasque a um xirú maragato E diga que estamos peleando à la cria Num tempo feio três ontonte, parceiro Pranchei ferro branco aquentou noite fria Aqui tem poucos cavalos, a munição tá escasseando Me mande montarias, guapos, mantimentos Estamos de venta aberta, peleando pela querência No punho a tenência, no peito um sentimento Somos gaúchos de fato Me mande este chasque a um xirú maragato Somos gaúchos de alma e coração Peleadores da querência, posteiros da tradição