Rodeio, emoção Esta é a minha homenagem aos meus amigos de infância Ao piazedo da Vila Pinto que, agora, apelidaram de Bairro Rio Branco Eu tô falando todo dia com a tigrada Do buraco da fumaça pra gente queimar o carvão Pra Vila Pinto chamar os piá do Barra Sul Jogar bola, dar risada e se atracar no vanerão Mas esse tempo não dá tempo pro changueiro Vivo acoando num luzeiro e, do papo, tenho lembrado Pouco dinheiro, faceiro igual lambari Saudoso tempo guri, deu saudade do passado Mas não tem nada, qualquer dia se encontremo Nós, piá da vila sabemo da vida pouca pra frente Se sobrar tempo, já se encontremo com o povo Se atraquemo de novo farrear na vila da gente E vamo ver se, dessa vez, não trapaceamos nem no trabuco Nem no jogo de bulita, gurizada Busque a combi do João Biombo, neguinha Eu quero ver se alguém vai trazer uma funda Pra nós caçar passarinho na matas do Santo André Depois, mais tarde, pedalar pra Lomba Grande Pra roubar umas melancia e voltar pra casa de a pé Mas esse tempo não dá tempo pro changueiro Vivo acoando num luzeiro e, do papo, tenho lembrado Bem pouco dinheiro e faceiro igual lambari Saudoso tempo guri, e deu saudade do passado Mas não tem nada, qualquer dia se encontremo Nós, piá da vila sabemo da vida pouca pra frente Se sobrar tempo, já se encontremo com o povo Se atraquemo de novo farrear na vila da gente Traz o violão, Jóia, de noite tem mais serenata á na casa do Rogério E a gurizada lá da Santos Dumont e também lá da Caibra do Cestro Tudo combinado pra vir jogar bola com a gente no campo do Havaí Rever o Dunga, eu quebro o cisco, o véio Nica O Nelsinho, o Gildo, o Piuíca, o Léo, o Lúcio, o Toco e o Ratão Rever o Diogo e matar aula com o Valdir Com o Sidi, me divertir com a lambreta do meu irmão Mas esse tempo não dá tempo pro changueiro Vivo acoando num luzeiro e, do papo, tenho lembrado Pouco dinheiro e faceiro igual lambari Saudoso tempo guri, deu saudade do passado Mas não tem nada, qualquer dia se encontremo Nós, piá da vila sabemo da vida pouca pra frente Sobrando um tempinho, já se encontremo com o povo Se atraquemo de novo farrear na vila da gente Meu deu saudade do véio Amaral me ensinando picar a bola, rapaz E o Decamer torcendo pro piazedo da vila Oiga-lê, coisa buena Mas não tem nada, qualquer dia se encontremo Nós, piá da vila sabemo da vida pouca pra frente Se sobrar tempo, já se encontremo com o povo Se atraquemo de novo farrear na vila da gente Mas não tem nada, qualquer dia se encontremo Nós, piá da vila sabemo da vida pouca pra frente Se sobrar tempo, já se encontremo com o povo Se atraquemo de novo farrear na vila da gente Se sobrar tempo, já se encontremo com o povo Se atraquemo de novo farrear na vila da gente Se sobrar tempo, já se encontremo com o povo Se atraquemo de novo farrear na vila da gente Saudade do piazedo da minha Vila Pinto, gauchada Não tem nada, qualquer dia se encontremo