Saudade, não tem lugar Não tem dia, não tem hora Me alcance um mate parceiro Que eu estou partindo agora Lá no sul do meu país Aprendi ser carreteiro Minha casa um caminhão Meu irmão caminhoneiro Faça chuva ou serração Vou no calor ou no frio Dirigindo um coração Nas estradas do Brasil Eira, eira, eira, eira Eu vou descer esta serra Em direção a fronteira Eira, eira, eira, eira Esta carga de saudade Carrego a semana inteira Das vezes prescinto ao matear Tua presença no galpão Os teu arreios, todos aperos Inté a cordeona de ti me faz recordar Carne de ovelha, charque bem gordo De trás da trempe um cepo pra ti descansar Lembranças de quem tem Origens pra lembrar Avô campeiro Meu galpão é teu altar Estampa guapa Velho lendário charrua Tua história continua No meu Rio Grande a matear