Muita alegria retoçando no floreio No compasso do gaiteiro o povão clareia o dia Fim de semana abrindo cancha pra festa Tapeio o chapéu na testa pra bailá com essas guria Loira gelada nunca falta pro vivente Que chega ringindo os dente no meio do entrevero E no resmungo da cordeona abagualada Me perco na madrugada no meio do sarandeio Gaiteiro velho remanchando uma cordeona Rodeado de querendona no meio da polvadera Embuçalado me desmancho no gaitaço Corcoveando passo-a-passo um Sanfonaço de vanera A gauchada se acomoda pela sala Roçando as franjas do pala num galpão de chão batido O chinaredo no retoço da vaneira Chacoaiando a cabeleira revoando trança e vestido Loira gelada nunca falta pro vivente Que chega ringindo os dente no meio do entrevero E no resmungo da cordeona abagualada Me perco na madrugada no meio do sarandeio