E nesse tranco bagual convidamos o nosso grande amigo Walther Morais Pra cantar com o Sanfonaço Chega mais meu amigo! Que ronquem as cordeonas do Sanfonaço que o Walther Morais Vai cantar pra vocês Estampa rude neste cantar galponeiro Quem foi criado campeiro não froxa o tento e garrão Domando potros laçando pelos potreiros Índio xucro caborteiro trançando verso em galpão Abro a garganta mesclada ao timbre dos galos No lombo de bons cavalos tenteando china faceira Sou pêlo duro, cria pura do Rio Grande Garboso trago no sangue a essência da Palmeira Sou pêlo duro, cria pura do Rio Grande Garboso trago no sangue a essência da Palmeira Eu sou gaúcho, sou campeiro e cantador Até na lida assovio umas campeiras Passo a semana ouvindo o som do alambrado Juntito ao berro do gado versejando uma vaneira Eu sou gaúcho, sou campeiro e cantador Até na lida assovio umas campeiras Passo a semana ouvindo o som do alambrado Juntito ao berro do gado versejando uma vaneira Quando eu escuto este cantar de bombacha A cordeona sai da caixa floreando um tranco bagual Sou cá da Serra donde a tradição se expande Garroteando meu Rio Grande bombeando pro pastiçal Se eu abro a gaita essa pampa se desmancha Pra o valseado pede cancha invejando meus ancestrais Ouvi de longe o teu cantar de primeira Por isso essa gaiteira te ajuda Walther Morais Ouvi de longe o teu cantar de primeira Por isso essa gaiteira te ajuda Walther Morais Eu sou gaúcha, sou gaiteira, sou serrana E esta cordeona embala todos galpões Tu abre o peito e eu abro o fole da minha gaita E essa vaneira se espalha da Serra até as Missões Eu sou gaúcha, sou gaiteira, sou serrana E esta cordeona embala todos galpões Tu abre o peito e eu abro o fole da minha gaita E essa vaneira se espalha da Serra até as Missões