Terras distantes, rios, corredeiras Viola chora, que este é o lar do poeta Que a mão escreve E a vista não vê Gente feliz, na mesa, pão e leite Viola chora, que esta é a sina do poeta Esperar e sonhar E nunca ter Mas que vida é essa Sem pé nem cabeça Onde o que é bonito Tá senpre perdido na imaginação O que se escreve não se pode ver Lá vai o poeta tentar viver sua poesia Vendo se sonho pode acontecer Vidas sem terra, sem viola e pão Fica o poeta na rua cantando que existe Vida melhor pra essa multidão Coração chorando Cantoria consola E o poeta falando Do povo com a terra, o pão e a viola