É preciso movimento Falta quebrar o silêncio Levar aos extremos Largar tudo o que temos É preciso sentir o cheiro Deixar chegar aos olhos Se achar, perder o sono Ouvir a língua que não controlo É preciso sentir o cedo Dançar, chegar ao intenso Crescer, deixar o colo Ouvir a língua que não controlo É tanto sol dando sopa Grão de areia, vento, gota E por aqui só chega o eco Do mar que molha o dia seco Os dias serão os mesmos apenas melhores O tempo é tão fatal Não se guiar se torna normal Mas quero tantas cores Pressinto outros sabores