Quando eu subi, desci Quando eu parti, voltei Quando machuquei, doeu Quando errei, corroeu Mas aprendi Não há nada Que possa me impedir De ser capaz Ou ser forte o bastante Errante é o passo Que se limita a ser raso Se cair, que eu dance Se embora for, que ande Mesmo sem saber dançar Sem imaginar onde Sequer onde ir Não há nada Que possa me impedir De ser capaz Ou ser forte o bastante Errante é o passo Que se limita a ser raso Se são vários passos laços Passam-me um rastro Um lastro, alastro O salto que outrora Era tão alto Agora apenas há o ressalto Sobre o sobressalto ao ato sobressalto Ao equilíbrio que auguria O medo de cair Cair Não há nada Que possa me impedir De ser capaz Ou ser forte o bastante Errante é o passo que se limita Exceto se for íngreme