Não me olhe com esses olhos de desdém Esticando seu pescoço em muros altos Simplesmente por não aceitar Que seu mundo encantado É falso, estranho, bizarro Você ainda espera seu pequeno ditador? Verdade? Quanta maldade eu sinto neste olhar Quanta inveja eu desperto em você E no silêncio, às vezes eu deixo rolar Coisas tão simples que meus olhos nunca veêm Eu espero que a noite não prolongue mais Toda essa agonia que me força dia a dia A aceitar seu velho “modus operandi” Massacrando nossos sonhos de justiça, amor e paz