Uma brisa quente, desconfortável Penetra as janelas, me revira as entranhas Tua silhueta desconfortável Dança em meus olhos, em meus olhos fechados Às vezes, nas vezes mais improváveis Às vezes, no calor das noites de verão Às vezes, nas frias manhãs de inverno O vento traz de volta o que eu queria esquecer E quando cai a noite, as cortinas se tornam monstros À noite, a cama é um deserto frio E quando cai a noite, as cortinas se tornam monstros À noite, a cama é um deserto frio Desta vez, não há depois, não há depois Nem talvez para nós dois, para nós dois Desta vez, o tempo não se esconde em nenhum lugar Esse mês Nunca irá passar