Eu não nasci pra levar cano, tenho cara de malandro Não sou pego por engano, nesse mundo tão normal Não tenho cara de otário, nem provei do teu pecado, do veneno envenenado que você se embriagou O vento sopra e você se desespera, a saída é a janela, da cura da tua autoafirmação Tome cuidado, se defenda, bata continência, crie raça Pra vida te respeitar Cale sua boca, engula sua voz rouca, vai curar sua ferida e me deixe passar Se tu tá na rua, você corre perigo, se tu tá na chuva, você tem que se molhar Se tu tá na fuga da porta do teu abrigo, cuidado seu moço, você pode escorregar A faca é cega e a estrada da fé é crua, a linha é torta, sei do rumo e vou te dar A dor é tanta e no mar que tu flutua, cuidado, eu vou te falar