Tens um barracão que não é teu E também não é meu, pois Não pagamos aluguel! E dizem que vão desmoronar o morro Aonde nós vivemos, e aonde é que Eu vou ficar? Já te convencestes que está vida Que não passas de um trouxa A bancar a valentia! No morro, és um desmoralizado Pois, tua malandragem não é Mais do que mania! Eu, maldigo a hora em que te vi E que não sei porque Me apaixonei por ti! Tu não tinhas nada que encantasse E nem tão pouco quis me apaixonasse! Hoje, estou arrependida e tu Não se arrependes de me ter feito infeliz Fica por aí, com o que é teu! Pois, vou-me embora carregando O que é meu!