O pão que mastigo, não é só de trigo É de fogo e foi Muito suor, cansaço, foi arado ao passo De pesado boi E foi muito mais, foi amor dos pais Na raiz da casa Solidez antiga preparando a espiga Para o forno em braza Fogo bom de lenha pra que a braza tenha Quando ao forno for Todas as magias de cozer fatias Com igual calor Pão de todo mundo, gosto amargo e fundo Muitas vezes tem Quando é só tristeza por não ir à mesa De quem nada tem Pão vital, pretexto, pra botar cabresto Com buçal no peão Sofrimento diário pra quem tem salário De sibmissão (repete-se tudo de novo)