No lamento que punge este peito A chorar pelo lar que perdi Eu recordo as imagens tão belas Tão risonhas que tive dali Mil semblantes, formosas donzelas Olhos ternos, faceiros, que eu vi Rio Verde, cidade adorada Como, agora, olvidar-me de ti? A lembrança inda fala em minh'alma Os folguedos que ali eu vivi Para longe depois fui levado Amarguras, ó quantas sofri! Hoje em plagas imigas, estranhas Já não sinto o prazer que senti Rio Verde, meu berço adorado Como, então, olvidar-me de ti?