Debruçada nas várzeas e matas Com cascatas e velhos juncais Traz o sonho colono imigrante E mirantes vestindo chircais O teu riso de moça me diz Sou feliz nesta terra eficaz! Tenho o pão da tua mão operosa E uma rosa com branco da paz Meu Agudo, minha terra, meu chão! Na canção te venero e te digo Guardo, fundo, no meu coração Meu torrão, meu torrão mais amigo! Meu Agudo, minha terra, meu chão! Na canção te venero e te digo Guardo, fundo, no meu coração Meu torrão, meu torrão mais amigo! No teu seio conduzes ternura Água pura e o cultivo do arroz E, nas mentes que buscam cultura A bravura que a raça impôs Nas calçadas e praças, teu povo Que é novo, do adulto à criança Traz nos lábios sabor de alegria E a fatia do amor, da esperança! Meu Agudo, minha terra, meu chão! Na canção te venero e te digo Guardo, fundo, no meu coração Meu torrão, meu torrão mais amigo! Meu Agudo, minha terra, meu chão! Na canção te venero e te digo Guardo, fundo, no meu coração Meu torrão, meu torrão mais amigo!