Fronteiras, berço do progresso Entre muitas tu és varonil Solo fértil e fecundador Dando labor ao homem viril Em junho o lábaro desfralda Balançando cada coração Ao alto, o símbolo impoluto O mastro empinado iça teu Pendão Tuas árvores, secas e tristonhas Mostram a evidência do teu sofrimento Mas tu não baixas a cabeça Vais de peito erguido com teu crescimento Na face tórrida do Rio Socorro Está teu retrato, o teu padecer De cada seca que tanto te castiga Mas você não liga, vive a crescer No porvir será você robusta Teus filhos na luta te darão prazer Torrão de pura exuberância Nossa esperança é ver você crescer Minha terra, plácida e sem jaça Caminha com coragem, mostra teu primor Fronteiras, meu lar, meu coração Meu meigo torrão, externa teu valor Barreiras com força te abraça Benze tua raça Perpétuo Socorro Dos idos a recordação Retrata o Gavião, a pedra lá do morro Casa velha, relíquia de barro Tu és alicerce, congratulação Na luta de um roceiro sério Manoel Valério foi germinação Marchando rumo ao apogeu Vai o progresso sem fenecer Fronteiras, meu lar, meu coração Meu meigo torrão, nós somos você Fronteiras, meu lar, meu coração Meu meigo torrão, nós somos você Fronteiras, meu lar, meu coração Meu meigo torrão, nós somos você