Santarém, esse marco na história Do Brasil sob as bênçãos de Jeová Revestindo o seu manto de glória Hoje e, sempre, será Ituberá Na quebrada da serra altaneira Entre os céus e as belezas do mar Têm fulgores de estranha alvorada E segredos, de acaso sem par Em seu dorso encascata-se avança Turbilhona, murmura reluz O caudal majestoso e esperança Que as ditosas searas conduz Verdes campos, florestas e cascatas Céus azuis, salpicados de estrelas Seresteiros, violões serenata Mar de rosas e barcos a velas Marinheiros lavradores fortes homens Cacaueiros, dendê, seringais Às singelas canoas que insones Vem e vão, não ficam no cais Pequenino, mas forte imponente Denodado, incansável audaz Palmo a palmo, constrói no presente O futuro brilhante, ouro e paz Da colina onde cresce e viceja Mostra o mundo, os prodígios da fé E o seu povo adorável moureja Cultuando as virtudes de André