Bem-vindo às sombras, onde a luz já não alcança Na dança da morte, a cada movimento vejo sangue Londres não dorme, vigia o seu clamor E eu, seu maestro, serei o estripador Você sente o frio que corta a respiração? É o sussurro da lâmina, que tá na minha mão De becos em becos, a cidade se curva O sangue é minha tinta, e a rua, minha tela obscura Forjado no silêncio Minha existência é o reflexo do que Londres abraça Não sou apenas homem, mas a face do horror Um enigma sombrio, o estripador Dance comigo na noite sombria Cada golpe meu é pura sinfonia Seu medo vibra como cordas no ar E a cor que você sangra, eu quero admirar Minhas armas não são simples, são enganos sutis Cada movimento esconde um truque Tesouras, facas ou luvas em minhas mãos Diga, qual é o valor de um Deus que treme? Eu sou a prova de que até eles têm um limite Sua luz é frágil, eu vejo além da pele No momento do medo, até divindades cedem Londres é o palco, a plateia assiste em choque Mas quem é o vilão quando o mundo é tão pobre? A cidade respira ódio, eu sou seu reflexo Dance comigo na noite sombria O terror que eu trago não tem harmonia Cada cor, cada grito, me faz delirar Na batalha final, eu sou quem vai triunfar A ponte desmorona, o Big Ben silencia Minha obra está completa, sua força é fantasia Meu Völundr, a arte da humanidade em chamas Até um Deus cai diante de minhas tramas Então, bem-vindo à Londres, o jogo acabou Até a plateia grita, mas o estripador triunfou Deuses caem, humanos se erguem, o destino mudou Na escuridão de Londres, só minha voz ecoou Eu sou Jack, e a noite sempre será minha