Hoje passou mais um dia, de ti ninguém lembra mais Seguiu no tempo com o vento, montado no seu cavalo Com o olho na mira da noite, do além vida Preso no cansaço Do sangue dos inocentes Pelo pão acaba-se assim, sei não foste o primeiro Que rolou neste chão Estrangulando o sorriso Na claridade da noite, na ponta do esporão Quantos sonhos no ar se deixou Que marcados na lama, a girar Sedentos de calor Pelo avesso, contemplando o arrebol dos enganos Que em passados anos, ê, ô Lá, laiá, laiá, ê, ô Lá, laiá, laiá, ê, ô