Das profundezas eu vim, um Wyrm antigo e imortal
Escavei pelas montanhas, desertos sem igual
Cheguei ao fim do mundo, na Borda do Reino
Larguei minha carapaça, renasci sem lamento

Reduzi minha forma para os insetos acolher
Concedi-lhes sapiência, um novo amanhecer
Ergui um reino eterno: Hallownest sublime
Prometi-lhes a glória, meu poder sem fim

Eu sou o Rei Pálido! A luz que brilha na escuridão
Com uma coroa de chifres, eu trouxe a redenção
Mas o destino cruel, a Radiância a espreitar
Minha criação sublime, destinada a falhar

Construí palácios brancos, estradas para trilhar
Besouros e bondes, para os reinos conectar
Os insetos me adoravam, deidade reluzente
Até as Mariposas a mim se voltaram, numa fé incandescente

Mas a sombra da Radiância começou a ressurgir
Infecção insidiosa, comecei a sentir
Criei Receptáculos, filhos do Vazio
Para selar a praga, num esforço sombrio

Eu sou o Rei Pálido! A luz que brilha na escuridão
Com uma coroa de chifres, eu trouxe a redenção
Mas o destino cruel, a Radiância a espreitar
Minha criação sublime, destinada a falhar

Herrah, Hornet nascida do pacto selado
Sonhadores foram chamados, no Templo aguardado
O Cavaleiro Vazio, puro e escolhido
Para conter a praga, mas seu destino foi traído

O vínculo criado, uma mancha no coração
O Vazio não foi suficiente, minha desesperação
A Infecção retornou, Hallownest em ruínas
Eu e meu Palácio, desaparecemos nas neblinas

Eu sou o Rei Pálido! A luz que brilha na escuridão
Com uma coroa de chifres, eu trouxe a redenção
Mas o destino cruel, a Radiância a espreitar
Minha criação sublime, destinada a falhar

Agora nos sonhos, meu cadáver repousa
Meu trono vazio, um poder que se desgosta
Ainda sou lembrado, embora apagado
O legado do Rei Pálido, eternamente marcado

Eu sou o Rei Pálido! A luz que brilha na escuridão
Com uma coroa de chifres, eu trouxe a redenção
Mas o destino cruel, a Radiância a espreitar
Minha criação sublime, destinada a falhar
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