Na cidade cinzenta, onde becos nos consomem Pedantes emergem, vira-latas se mordem Dispensáveis, desejam serem notados Iguais aos demais, seus egos inflados Falam com pompa, com ar superior Suas almas vazias, não tem calor Pedantismo é a máscara que usam Pra esconder a insegurança que abusam Oh, homens vazios, isso é tão triste Como um poeta sem rima, amor que desiste Vocês se pavoneiam, mas não tem substância Belo pau mandado, Zote em abundância Nas esquinas da vida, eles se exibem Citações eruditas, mas por trás se agridem Querem ser iguais, mas são apenas cópias Um violão desafinado num churrasco de bossa Eles declamam Shakespeare, Nietzsche e Voltaire Mas suas almas murmuram, vomitam noér Pedantismo é a armadura que eles vestem Escondendo no que se submetem Oh, homens vazios, isso é tão triste Como um palco sem atores, uma loja sem vitrine Usam tênis e ternos, mas não tem essência Uma sombra sem forma, uma ausência sem presença Oh, homens vazios, isso é tão triste Como um poeta sem rima, amor que desiste Vocês se escondem, mas não podem escapar Da própria mediocridade que tentam disfarçar Oh, homens vazios, isso é tão triste Como um poeta sem rima, amor que desiste Vocês se pavoneiam, mas não tem substância Belo pau mandado, Zote em abundância Nas esquinas da vida, eles se exibem Citações eruditas, mas por trás se agridem Querem se pavoneiam, mas não tem substância Belo pau mandado, Zote em abundância Nas esquinas da vida, eles se exibem Citações eruditas, mas por trás se agridem Querem serem iguais, são apenas cópias Um violão desafinado, num churrasco de bossa Nas esquinas da vida, eles se exibem Citações eruditas, mas por trás se agridem Querem serem iguais, são apenas cópias Um violão desafinado, num churrasco de bossa Nas esquinas da vida, eles se exibem Citações eruditas, mas por trás se agridem Querem serem iguais, são apenas cópias Um violão desafinado, num churrasco de bossa De bosca, um anjo de bossa Eles declamam Shakespeare, Nietzsche e Voltaire Mas suas almas murmuram, vomitam noér Pedantismo é a armadura que eles vestem Escondendo no que se submetem Usam tênis e ternos, mas não tem essência Uma sombra sem forma, uma ausência sem presença Eles se perdem em citações, em frases feitas Mas nunca encontram a verdade que aceitam Pedantismo, sua máscara que está rachada Revelando sua face que já está marcada Eles se perdem em citações, em frases feitas Mas nunca encontram a verdade que aceitam Pedantismo, sua máscara que está rachada Revelando sua face que já está marcada Na cidade cinzenta, onde becos nos consomem Pedantes desaparecem, seu zotismo os consomem Dispensáveis, mas talvez um dia despertem Para a verdadeira essência, talvez até amadurecem