Ouço o chamado da floresta Onde a vida manifesta nessa verde imensidão O Sol no espelho das águas Reflete o brilho no olhar Da seda para a selva da ilusão Navega a canoa, e um céu de esmeraldas se revela Tão bela a natureza em aquarela Sou eu a Baviera em outra cor Minha coroa agora é de orvalho Com o vermelho do urucum Escrevi esse diário Na sinfonia o cantar do uirapuru Vi o sapo cururu a reger a sua orquestra Registrei borboletas, tamanduás E muito mais nos segredos da floresta No encontro com a tribo dos donos da terra A força das ervas revelam visões No ventre da mata escondida As penas da vida foram retiradas Meu jequitibá virou lenha E o homem desdenha Onde foi parar a revoada? Vejo a preservação! Na conchinha da mão bebe água o curumim Mantendo vivo os meus sonhos de princesa Verdadeira realeza É a natureza que habita em mim Abro o livro da história pra contar E nas páginas da glória a memória preservar Feito semente que floresce em liberdade O meu nome é Teresa, codinome Mocidade (Feito semente que floresce nesse chão) (O meu nome é Mocidade, codinome é leão)