É coisa de preto! Mistério e magia Herança do legado ancestral Abrigo de cada oração Sinônimo de proteção Macumba trazida no peito Feitiço nas mãos Em Mali o povo eternizou Rosário trouxe opelê-ifá A chama não se apagou E reexistirá! Na vida, é preciso acreditar O gingado atrevido exala da cor Tem mandinga nas ruas de São Salvador Os balangandãs, pra enfeitar, abençoar Chega de esconder! Não vamos aceitar A face da cruel ignorância Gira baiana, evoca os ancestrais Derrota a intolerância! Nossa família, imenso cordão Enfim, chegou a hora Fé, na terça, o terço na mão É, o dia da consagração Dez! Mais uma estrela no pavilhão Firma o batuque, ecoa um canto de fé! Mocidade é negritude, axé! É corpo que arrepia A força a nos guiar Quem não pode com a Morada, não carrega patuá