Zambi, o criador senhor divino Do ventre, a inspiração Na busca da essência cansado pela ausência A vida, há de germinar Inquices e voduns, sagrados orixás A cura ao pai maior é luz na imensidão A cura, é luz na imensidão! Zaratempo move o tempo, as estações Ê Katendê, as ervas Matamba soprou os seus furacões Dandalunda ê, Dandalunda! Tronco seco queimou, nasceu o tambor Dança Aluvaiá, é gira! A lua incorporou o brilho das marés Zaze é chama viva, para quem tem fé Calunga, singrando os mares, semente aportou A magia é mistério, andanças da alma No ciclo tempo, o herdeiro revelou Tupã, a raiz imortal, rei de toda floresta Em ritual, a resposta na flecha Pro mundo voltar a sorrir Brasil, tu és herança que o terreiro construiu O som que ecoa, terreiro-brasil Mão queimando o couro ô Batuque evoca o congo, é ancestral Ngoma é fé no tambor Kizomba é festa no Aiyê A Independente é fuzuê