Orí ô olóore orí jè o Orí ô olóore orí jè o Cabeça feita, batizada no tambor Na cumeeira onde mora meu Xangô Orí! Ajalá dá o poderao herói que tudo vê Orunmilá Que o axé da minha escola prevaleça Alimento a cabeça que a Vitória há de chegar Faço o meu ritual Entrego a Iemanjá Recebo a força do céu Caminho com meu eledá Que vai reger eternamente O corpo, a mente, Ayê, Orum Bori, alimento sagrado Sacia de axé o País E junta dois mundos na mesma raiz Irokô ê! Eis a árvore sagrada E tempo ê! É princípio, meio e fim Guardiões do meu terreiro, ilê capixaba Raiz nagô que vive em mim Salve Orí de Meia-Légua Benedito de Ogum! Onde ecoa a liberdade A saudade é adarrum É coroa de Obá Força que não se apaga Negra Ana de Matamba Zacimba Gaba De Reritiba meu Oxóssi, feiticeiro e pajé Lembro de Cancão, do orixá do meu axé O caráter por princípio Águas claras de Oxum Quando a mente é terra fértil, é semente de Omulu Bons pensamentos são das ervas de Ossain O fogo é fruto das crianças de Ayrá Chegou o Que Faltava O que eu sempre quis Na coroa de Oxalá Pai de todos os orís