É que são duas da manhã e eu tô aqui sambando João da Arca tocando no máximo no fone E o meu copo tá vazio e ela me ligando E uma pretinha querendo o meu telefone Lamento amor fica pra outra vida Mostro a aliança, ela retruca dizendo não ter ciúmes Desconcertado, porque ela pediu mais uma dança Viro as costas ela responde jogando as tranças Não sou bom perdedor e nunca paro de sambar Meu canivete tá na bota então toma cuidado Odeio amar a noite mais que amo você Me perguntou se tenho fogo, nega eu tenho muito Já disse bares são mais lares não se apegue muito Quero a rua todo dia, nega eu quero tudo Tudo que eu posso te oferecer Uma foda boa e dividir o maço com você Te toco nos lugares mais profundos sem usar as mãos, se quiser pagar pra ver Pago uma gelada e uma conversa fiada Perfurando sua marra e de mansinho chego no seu coração Depois de umas garrafas, se tiver interessada Agora finalmente posso te tocar usando as mãos E se brotar aqui na lapa a gente se diverte Te mostro o que a malandragem me ensinou a fazer E se quiser ir pra minha casa a noite, promete E um vinho bom e um queijo chega a gente se derrete Vou jogar limpo, dinheiro não tenho muito Usando métodos sujos pra poder te convencer Te mostro as filosofias de bar Que sempre cativam todas belas mulheres que parecem com você E se me ligar desculpa é que eu tava na lapa