Gaita baguala e um violão de sete cordas No timbre guapo deste Rio Grande valente Firmam cadência na batida de um pandeiro Retemperando os costumes de antigamente Reminiscências vão mesclando novos tempos Buscando essências pra uma vida diferente Trago memórias emaladas em minha’lma E um jeito xucro sem deixar de olhar pra frente Sou desta terra, celeiro das tradições Onde as canções retratam usos e costumes Das prendas lindas, gaúchas maravilhosas Que como as rosas disseminam seus perfumes Esses bailongos nos confins deste meu pago Trazem lembranças pra o novo mundo de agora Sincronizando o presente e o futuro Com as proezas reverenciadas de outrora As coisas boas, guardamos com sentimento Ao mesmo tempo em que as ruins, botamos fora Ficam consciências pra os dias que vem depois Alicerçadas no nascer de cada aurora