Cruzando campos e serras No bate casco do pingo Vou em busca de um rodeio Sou campeiro do Rio Grande Trago a marca do meu pago Não costumo fazer feio Montado no meu cavalo De rédeas firmes na mão Vou atirar o meu laço Ofício de um gaúcho Que nasceu nesta querência E tem destreza no braço Nos Rodeios do rio Grande Há cultura e tradição Força, raça Campeirismo E amor por este chão A gauchada campeira Vinda de muitas querências Tem a Fibra do Rio Grande Lá, no fundo do galpão O trovador abre o peito E o verso xucro se expande Os fandangos de rodeios São buenos barbaridade E o salão fica lotado No outro dia bem cedo O ginete se prepara Para o lombo de um aporreado