Ó, gigante de sonhos que se aproximou e me alertou que havia algo de suspeito no brilho dos olhos dela Nunca um dia tão chuvoso, eu vi enquanto estava sob o fio de seus cabelos, ou saindo por sua janela O que devo eu fazer, se cada voz parece um grito, se, buscando o infinito, eu encontrei meu fim entre lábios tão doces E quando o medo sumir, você vai me ouvir, correndo, correndo sem parar E quando naquele tempo, você quiser voltar Seus olhos vão brilhar Com tanta leveza Mas pelo menos quando a poeira abaixar Nós vamos ver o céu Com tanta clareza O que poderia cada um de nós fazer quando se sente que perdeu algo tão querido Nunca olhos tão chuvosos eu vi em todos os meus sonhos com uma alma tão ferida Mas seria a dor, um aviso de que se está vivo, de que está tudo bem? Ou seria um empurrão, um grito, algo que te acorde, te faça colocar a mão no peito? Sim, é claro que algumas respostas, nunca vamos achar Caberá a nós fazer tudo perfeito Naquela noite o que você me deu me deu forças pra sonhar E tudo isso foi Um abraço e um beijo Às vezes o que precisamos é de tempo pra pensar Pra depois, então, tentar Levantar a cabeça Espero que algum dia consiga enxergar Que em nossas falhas há Tanta beleza