As palavras que eu não disse Vão se repetir até o amanhecer Arrependimentos até a minha garganta Não respiro, não tenho como ver E quanto mais eu lembro, mais eu sofro No meio dessas tangências vou tentando viver A sua pele encosta na minha, queima como fogo E em escritas vazias eu declaro a você Vou dirigir a noite toda Até que os faróis se apaguem e não haja mais luz Até que a última lágrima escorra Não tenho paz, só memórias nos teus lençóis azuis Não tenho paz meu bem, não tenho paz não Eu quero que esse canto corte seu coração feito faca Eu canto essa sugestão, eu canto nessa madrugada Eu tenho todas tuas curvas nos meus versos Quanto mais noites em claro, mais eu sei que eu te quero Lutando contra todas frustrações No meio dessa rodovia, são tantas direções No meio dessas entrelinhas tem poemas que eu sei ler E cada linha que eu escrevo só ressalta as nuances entre eu e você Vou dirigir a noite toda Até que os faróis se apaguem e não haja mais luz Até que a última lágrima escorra Não tenho paz, só memórias nos teus lençóis azuis Não tenho paz meu bem, não tenho paz não Outro O céu caiu meu bem O seu lençol também Não tenho paz Sem você não tenho ninguém (Não, não, não, não tenho ninguém não)