Fatídica arma que nos golpeia pelas costas Que envolve, que revolta, que não nos solta Nos suspende pela mente num imaginário absoluto Devaneio empírico. Descarga ingrata, mais um surto Não existe herói, disse o amor? Corrobora penosos fatos Injúrias dos fracos Afinal quem são? Uma mimética vida sentenciada à inadaptação Opressão por osmose Sem vínculo, sem simbiose, brocardo da regressão Afinal quem são os fracos polivalentes, os fortes inconsequentes Nós? Vocês? Afinal, quem são? É uma chacina do intelecto, ético, da raiz moral do são? O que é são? Ou é delírio magnético, que atrai uma virtude criada em vão? Inválidos? Rasos? São sonhos, inertes perante o fardo? Sem lastro, sem rastro Odisseia emergente ao fracasso Inválidos? Rasos? São sonhos, inertes perante o fardo? Sem lastro, sem rastro Odisseia emergente ao fracasso É uma chacina do intelecto, do ético, da raiz moral do são? O que é são? Ou é delírio magnético Que atrai uma virtude criada em vão? Distanciamento de um amor que prevalece que é vinculado a emoção Ou é a era de seres cibernéticos Vivendo o discreto charme de um império em depressão? Afinal quem somos?