Deito o corpo na presilha Firmo o laço, meto um tombo Sou do lombo do cavalo E o pealo é minha poesia No caminho em que me encontro O tema não tem reclame Fronteira não tem arame Na estância do meu silêncio Nesta vida, descuidado O verso enverdece as macegas O berro empurra o fiador E o resto enseba as canelas Disparando da ousadia Que invade meus argumentos Donde a trova se repete Reclamo conhecimento E nunca durmo nas palha Com as garra sentando o pelo De uma dor mal costeada Nas cordas do meu violão E não tem de vamo vê Depois que pego a escrever Ovelha não é pra mato E mágoa é pra esquecer Se de pronto canto flor Impaciento as posturas Falta envido aos calaveras E carancho não se mistura Donde o campo encontra as casa A palavra é meu batismo Um galpão sem livro É como um corpo sem alma