Por Ser Un Viejo Campero

Ita Cunha

Composición de: Xiru Antunes
tonalidad: C Afinación: E A D G B E
[Intro] C  Dm  G  Dm
        G  F  Em  Dm
        Dm7  G  C

[Primeira Parte]

               Dm
Sou violão empenado que ainda toca canções puras
                    C
Componho com rimas duras minha vida na campanha
                  Dm
Galho seco, laço velho, que teima em não atorar
                            G                    C  Dm  C
Sigo a estrada, canto a terra e as coisas do meu lugar

                    Dm
Noites de chuva guasqueada em rondas de muitos ventos
               C
Assoviando lamentos rebenqueados contra o poncho
                     F            Em            Dm
“Tardezita” de verão, Sol ardendo sobre o pasto
            G                     C              C7
E me vou sovando basto, pra cedo voltar ao rancho

[Refrão]

                     F
Por certo sou bem assim! Por ser un viejo campeiro
                C
Xucro! Ainda matreiro, judiado da cavalhada
                    Dm                            G
Janela aberta pro campo, com imagens de um sul tropeiro
                    C               Dm            C  C7
Que ainda segue altaneiro como as pedras nas estradas

                    F
Por certo sou bem assim! Por ser un viejo campeiro
                C
Xucro! Ainda matreiro, judiado da cavalhada
                   Dm                              G
Janela aberta pro campo, com imagens de um sul tropeiro
                    F   G                        C
Que ainda segue altaneiro como as pedras nas estradas

Sou corredor, caminho estreito
Crivado de muitas pedras
Sustento no campo a guerra
Couro cru envolvendo a adaga
Trago presos na mirada
Os caminhos desta terra
As rugas são de calma
Pois sei que não é o tempo
Que torna um homem tapera

[Segunda Parte]

                 Dm
Tempo que badala lento como o carvalho pro vinho
                    C
Tantos goles de carinho que não pude aproveitar
                     Dm
Pitangueira que dá frutos e deixa bem junto ao pé
                      G                  C        Dm  C
Traz a fé na paz do campo, onde a alma teima em apear

                Dm
Crina larga de criollo que ficou na invernada
                          C
Deixou um fio preso na grampa, para alguém passar e ver
                 F             Em       Dm
Fui semente adormecida, mas em breve semeadura
                 G                      C   C7
Atirada à terra dura, para algum dia volver

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