[Intro] C Dm G Dm
G F Em Dm
Dm7 G C
[Primeira Parte]
Dm
Sou violão empenado que ainda toca canções puras
C
Componho com rimas duras minha vida na campanha
Dm
Galho seco, laço velho, que teima em não atorar
G C Dm C
Sigo a estrada, canto a terra e as coisas do meu lugar
Dm
Noites de chuva guasqueada em rondas de muitos ventos
C
Assoviando lamentos rebenqueados contra o poncho
F Em Dm
“Tardezita” de verão, Sol ardendo sobre o pasto
G C C7
E me vou sovando basto, pra cedo voltar ao rancho
[Refrão]
F
Por certo sou bem assim! Por ser un viejo campeiro
C
Xucro! Ainda matreiro, judiado da cavalhada
Dm G
Janela aberta pro campo, com imagens de um sul tropeiro
C Dm C C7
Que ainda segue altaneiro como as pedras nas estradas
F
Por certo sou bem assim! Por ser un viejo campeiro
C
Xucro! Ainda matreiro, judiado da cavalhada
Dm G
Janela aberta pro campo, com imagens de um sul tropeiro
F G C
Que ainda segue altaneiro como as pedras nas estradas
Sou corredor, caminho estreito
Crivado de muitas pedras
Sustento no campo a guerra
Couro cru envolvendo a adaga
Trago presos na mirada
Os caminhos desta terra
As rugas são de calma
Pois sei que não é o tempo
Que torna um homem tapera
[Segunda Parte]
Dm
Tempo que badala lento como o carvalho pro vinho
C
Tantos goles de carinho que não pude aproveitar
Dm
Pitangueira que dá frutos e deixa bem junto ao pé
G C Dm C
Traz a fé na paz do campo, onde a alma teima em apear
Dm
Crina larga de criollo que ficou na invernada
C
Deixou um fio preso na grampa, para alguém passar e ver
F Em Dm
Fui semente adormecida, mas em breve semeadura
G C C7
Atirada à terra dura, para algum dia volver