E logo os soldados do presidente, conduzindo Jesus à audiência Reuniram junto dele toda a coorte E, despindo-o, o cobriram com uma capa de escarlate E, tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lhe Na cabeça, e em sua mão direita uma cana; e, ajoelhando Diante dele, o escarneciam, dizendo: Salve, rei dos judeus E, cuspindo nele, tiraram-lhe a cana, e batiam-lhe com ela na cabeça E, depois de o haverem escarnecido, tiraram-lhe a capa Vestiram-lhe as suas vestes e o levaram para ser crucificado Ouve-se um grito, um grito na multidão Mãe de um rei, vendo seu filho cair ao chão Sente no peito uma dor maior Que ninguém no mundo pode compreender A plebe vai testemunhando O filho de Deus que vai caminhando Para o calvário passo a passo carregando a sua cruz Em meio a seu sofrimento Uma mãe que ainda arruma tempo Pra afagar seu filho amado que hoje é a nossa luz Tanto desespero, tantas lágrimas a cair No rosto do homem, não podia nem distinguir Sangue e suor a se derramar Deixando a marca para o mundo inteiro se lembrar E hoje vão testemunhando O filho de Deus ainda esta sangrando Vendo toda essa desigualdade social As pessoas ainda estão sofrendo Tantas guerras vão acontecendo Exibindo nosso lado perverso animal Ouvem-se gritos, gritos na multidão