Esquece o que cê tem pra fazer Fica aqui comigo um pouco Sei que me pediu aquele som e nem saiu tão bom Foi mal, eu tô um pouco rouco Laranja seca e equinócios Reggae pedrada e dorme junto, depois só preguiça Sua risada não sai da minha cabeça Os seus beijinhos são a própria justiça Vem matar o tempo é que ele tá me matando Oi, beijo entra e ela segue me olhando Como olha concentrada pra mesa de sinuca na disputa d'uma breja Disputa que eu já entro perdendo Se eu tenho alguma chance é te botando prego Mas nem assim dá certo, enfim, analogia besta Faz sua jogada e eu observo Você vocifera uma lombra Potássio faz bem pra essa cãibra Sonhou comigo, mas não lembra Quer me tragar pra ver se eu faço a mente Eu a respondo com uma doidura Ela me olha e fala: Tu é doido, é? Quer dar rolê, tirar, rasgar uma panca Sua boca é um solo de Novos Baianos, meu corpo, a banda Esquece o que cê tem pra fazer Me leva nessa praia escondida Mergulho, FT, sem sundown Seu bronze é mais de cem graus, que mal tem? É o Chico que sente saudades, eu não Mas se quiser, me liga que eu faço o resgate Seu sorriso inconclusivo e atemporal é tipo um clássico Cinema mudo, jeans básico Você vocifera uma lombra Potássio faz bem pra essa cãibra Sonhou comigo, mas não lembra Quer me tragar pra ver se eu faço a mente E eu a respondo com uma doidura Ela me olha e fala: Tu é doido, é? Quer dar rolê, tirar, rasgar uma panca Sua boca é um solo de Novos Baianos, meu corpo, a banda Você vocifera uma lombra Potássio faz bem pra essa cãibra Sonhou comigo, mas não lembra bem Quer me tragar, por que não tenta? Te faço tossir, coço a garganta Eu a respondo com uma doidura Ela me olha e fala: Tu é doido, é? Quer dar rolê, tirar as caras, uma panca Sua boca é um som que eu queria ter feito, meu corpo a banda