Ouço o rufar do tambor Laroyê Exú ê mojubá Salve a malandragem nas encruzas da vida Laroyê ê mojubá Abra os caminhos pra vila passar Na São João eterna batucada Tricampeão com a Paulicéia desvairada Sob as luzes da ribalta, a nostalgia está no ar Romance, poesia, enamorados ao luar O velho bonde e poetas seresteiros A proteção na magia dos terreiros Alguma coisa acontece no meu coração Quando eu rondo a cidade Na esquina o bar, uma linda canção Retratos gravados na história Um brinde aos momentos Marcantes em nossa memória Palco da diversidade Do respeito e igualdade Um caldeirão, uma explosão social Berço de boêmios e artistas Trazendo a essência do sambista Meu povo ecoa sua voz É arte é cultura e vem enaltecer Sampa querida amamos você Sampa querida, nos braços da nenê Na Ipiranga com a Avenida São João Finquei o meu pavilhão, reduto de bamba Sou matildense, piso firme nesse chão Levo o samba na alma e no meu coração