Ensina-me a discernir as vozes Nem tudo que brilha vem de Ti Tem louvor que Te ignora no íntimo Tem sorriso que fere e finge que ri Discernir é dom que salva do engano É sabedoria posta em prática É olhar o fruto antes da árvore E não vender a alma por mágica Dá-me olhos treinados pelo temor E ouvidos cheios de oração Pra não andar por impulso ou fama Mas por verdade e convicção Prefiro ouvir o que confronta Do que o elogio que me destrói Pois quem ama o que é eterno Nunca tropeça no que dói