Sopraste vida onde havia pó Chamaste à existência o que ainda não era Moldaste o frágil barro E deste vida nova, vida eterna Teu sopro invadiu o que era pó Criou em mim muralhas, me ergueu Onde havia cinzas, nasceu esperança Onde havia dor, a vida entrou com poder Sopra em mim, Espírito Santo Teu sopro é graça que me levará ao céu Tu és a força no meio da dor É a esperança que me ajudou a aceitar a Cruz Sopra em mim até que eu transborde Até que eu brilhe como o sol Até que a terra veja Tua glória Até que o mundo veja o bem que me fez Teu Sopro em Mim Sopraste vida onde havia pó Chamaste à existência o que não era Moldaste o frágil barro do chão E deste alma nova, viva e eterna Sem Teu sopro sou vazio Sombra perdida no próprio ser Mas quando falas, tudo renasce Tudo respira, tudo é viver Teu sopro invade minhas ruínas Refaz muralhas, ergue o que caiu Onde há cinzas, nasce esperança Onde há morte, ressurge o frio Não há abismo que Te detenha Nem deserto sem Teu manancial Teu sopro varre toda tristeza Tua voz renova o essencial Sopra em mim, Espírito Santo Vento suave, fogo que arde Queima o medo, dissipa a dúvida Faz-me viver a verdade Teu sopro é graça que me levanta É força oculta em meio à dor É cântico novo na madrugada É certeza viva do Teu amor Sopra em mim até que eu transborde Até que eu brilhe como o sol Até que a terra veja Tua glória Até que o mundo sinta Teu farol Sem Ti, Senhor, não há sentido Nem razão, nem direção Mas com Teu sopro tudo é novo Tudo é luz, tudo é canção