Quando o céu me escolheu, eu ainda nem sabia Que as lágrimas que caíam estavam regando promessa Quando o céu me escolheu, eu ainda nem entendia Que o silêncio era resposta Que o tempo era favor Que o esconderijo era proteção do Senhor! Eu não sabia, mas Ele sabia Eu não via, mas Ele via Eu não sentia, mas Ele me moldava No ventre da dor, o céu me preparava! Esperei Esperei com fé! E o Teu tempo me ensinou a confiar Esperei E no tempo da Tua mão, fui moldado Não como eu queria, mas como Tu querias! Chorei, sim, chorei Mas cada lágrima foi instrumento O barro chorava, mas o oleiro trabalhava O vaso gemia, mas o propósito crescia Faz de novo, Senhor! Faz de novo, se for preciso! Mas não me deixes fora da Tua vontade! Não me deixes fora do Teu propósito! Tu me escolheste pra ser morada Não um visitante, mas habitação Tu me separaste pra ser instrumento Não um ornamento, mas canal da unção! Eis-me aqui, Senhor! Que a Tua glória me encontre! Que o Teu fogo me transforme! Eis-me aqui, Senhor! De todas as decisões, escolhi me render De todos os caminhos, escolhi obedecer De todas as vozes, escolhi Tua voz De todos os sonhos, escolhi Teu plano Mil vezes, Senhor, eu Te escolho! Mil vezes, Senhor, eu Te espero! Mil vezes, Senhor, eu Te adoro! Mil vezes, Senhor, eu Te sirvo! Porque entendi Que o tempo de Deus é revelação Que a promessa de Deus é direção Que a glória de Deus é transformação E que só em Ti há vida e missão! Molda-me! Refaz-me! Quebra-me se for preciso! Mas que em mim resplandeça a Tua imagem! Que em mim habite a Tua presença! Que em mim se cumpra o Teu querer! Eu sou Tua morada Eu sou Teu vaso Eu sou Teu filho Eu sou Teu servo! E mesmo se custar tudo, Senhor Eu escolho ser Teu! Teu para sempre! Teu para sempre!