O canto Sofrido do preto Nunca parou Nunca deixou de mostrar O seu sofrimento Esse sofrimento Quando os espíritos ecoavam Dentro das matas Da serra do mar Havia uma voz Que cantava pra Iemanjá Pra Iemanjá O canto Sofrido do preto Nunca parou Nunca parou Nunca deixou de mostrar O seu sofrimento É muito sofrimento Quando os espíritos ecoavam Dentro das matas Da serra do mar Havia uma voz que cantava Pra Iemanjá Pra Iemanjá Estamos aqui agora Queremos gritar Queremos gritar Queremos gritar! Vou lhe soltar às correntes O mundo é teu Vou lhe soltar às correntes Esse mundo é teu Grito preto ecoou Grito preto ecoou Por uma verdade Que nunca desapareceu Que nunca desapareceu Grito preto ecoou Grito preto ecoou Por uma verdade Que nunca desapareceu Ai, ai meu Deus! O canto Sofrido do preto Estamos aqui Queremos gritar O canto sofrido do negro O canto Sofrido do preto Nunca parou, nunca parou O canto sofrido do negro O canto Sofrido do preto Nunca parou Nunca deixou de mostrar O seu sofrimento Esse sofrimento Quando os espiritos ecoavam Dentro das matas Da serra do mar Havia uma voz Que cantava pra Iemanjá Pra Iemanjá O canto Sofrido do preto Nunca parou Nunca deixou de mostrar O seu sofrimento Esse sofrimento Quando os espíritos ecoavam Dentro das matas Da serra do mar Havia uma voz que cantava Pra Iemanjá Estamos aqui agora Queremos gritar Queremos gritar Queremos gritar! Vou lhe soltar às correntes O mundo é teu Vou lhe soltar as correntes Esse mundo é teu Grito negro ecoou Por uma verdade Que nunca desapareceu Nunca desapareceu Grito negro ecoou Por uma verdade Que nunca desapareceu Ai, ai meu Deus! O canto Sofrido do preto Estamos aqui Queremos gritar O canto sofrido do negro O canto Sofrido do preto Nunca parou, nunca parou O canto sofrido do negro