Essa e uma história Que não pode passar Aproveito esse momento Para com vocês compartilhar Sobre essa menina Que por meio de sua sina Decidiu se dedicar Para a maldade aprontar Mesmo sem se importar Por ser um ser de índole Má E é por isso que eu quero Passar essa mensagem de dor Com o meu amigo, Israel Lucero Para todos vocês com pudor O Cordel da Menina Má Graças à Deus, meu senhor! Obrigado J. O. Rocha Em poder compartilhar Essa história tenebrosa Sobre o Cordel da Menina Má Menina Má foi crista Que nasceu naquele dia Criou-se com formosura Não tinha sabedoria Mas caiu numa desgraça Que bolou naquele dia. Nasceu de nove meses Bateu no bucho da mãe Quando o pai passou a mão - Deus do céu não estranhe Cuidado com essa peste Antes que ela lhe arranhe No dia em que nasceu Já era de madrugada A lua passou por longe E o pai ja na estrada Más o galo não cantou Menina amaldiçoada Assim, cresceu a menina Com pompas e bem gorducha As pernas largas e compridas A boca maior que a bunda Sua lingua nos mostrou Seu jeito de vagabunda Menina pirou seu pai Não lhe teve lealdade Morava naquela casa Sem amor, sem piedade Más um dia lhe pegou Difamou pela cidade Difamou pela cidade - Difamou pela cidade O Mar estava bem calmo Vinha um cara lá na rua Disse: Deixa eu passar Falou: A vida é tua Menina, disse pro pai Você hoje está na rua O pai já percebendo Tentou não ser afogado Menina, seu pau sofrendo Não liga nenhum bocado Falou e disse ao seu pai Quero te ver condenado Menina Má e namorado Fizeram de tudo, e um bocado Parecia indiferente Ter arruinado A vida daquela gente Pai e mãe são pré-julgados O pai da menina ma Comprou comida à tardinha Deixou a menina em casa quando voltava, ela vinha Pois a mãe chorava muito Olha que filha daninha O pai da menina Má Com medo saiu de perto Falou pra menina em casa O que se faz não é certo Menina chamou a todos Agora, invejou um sequestro Inventou um sequestro O pai já preocupado De casa saiu correndo Família desesperada Todos ali sofrendo Menina falou assim Prove do meu veneno Menina falou de novo Das suas fantasias Muto amedrontada Na face, heresia Mas o pai falou assim Que mente doentia Disse a menina Má - Não amo o meu pai Ochente, você não sabe Onde cê for ele vai Menina assim, falou Agora, a casa cai A casa cai A casa cai Acabou O que? Há, há, há