Um dia plantei uma flor Por muito tempo cultivei e reguei, até que cresceu Achou que poderia ganhar o mundo, e se rebelou! Ingrata, e sem entender o que é o amor, foi contra o seu criador Furou-lhe com o seu espinho! Linda e formosa, seguiu o seu caminho E foi assim que aconteceu Eu que semeei Foi eu que que plantei Foi eu que reguei Cultivei com amor Mas ela ao crecer Saudável e formosa Vi os seis espinhos Ao seguir seu caminho Decidiu rebelar Com seu espinho furar Porque não tinha amor Por dentro o caule secou Espinhos tão fértis Mais o Mal dominou Porque faltou-lhe amor Sobre o poder de uma flor Eu vi que agora tudo já acabou Só o poder do amor Pra corrigir essa dor És bela e formosa Por que rebelaste Usaste a mentira Do amor, quiseste dor E tu me feriste Te fiz existir O sol eu te dei O ar que já respirou A segurança te dei Mas lhe faltou foi amor Assim eu juro que sei Que sempre te seguirei Sempre adiante Pois eu sei, não errei Porque eu faço o que é certo Mesmo que mui machucado Espinhos doidos Muitas vezes furados O poder que me cerca É o poder do amor Flor, o que fizeste ao teu criador Aos outros seres e aos da Terra e ao redentor Sobre a sua maldade, a flor mais linda tu maltratou O teu caule tu fez chorar, e não tivesse um pingo de amor Nem mesmo ao olhar de uma flor Pois o teu caule já checou! Assim eu juro que sei Que sempre te seguirei Sempre adiante Pois eu sei, não errei Porque eu faço o que é certo Mesmo que mui machucado Espinhos doidos Muitas vezes furados O poder que me cerca É o poder do amor