Ela ja tem setenta e poucos anos Mas nunca perde uma tarde ensolarada Pra convidar velhos amigos e amigas Pra tomar chá na sala da sua casa Ela diz que isso faz muito bem E não importam detalhes tão pequenos Só não fala que coloca no chá [REFRÃO] Duas colheres de açúcar e uma de veneno Oh, Oh, Oh, Oh Açúcar e veneno Oh, Oh, Oh, Oh Açúcar e veneno E o rapaz que bateu na porta errada Lembrava o filho que ela nunca teve Aceitou tomar a doce poção E Hoje mora enterrado no porão Ninguém repara no marido ali sentado Mesma cadeira sempre a mesma posição Olhando da janela tudo que se move Foi empalhado em 1959 [REFRÃO] Oh, Oh, Oh, Oh Açúcar e veneno Oh, Oh, Oh, Oh Açúcar e veneno