Caminhei por terras vazias, conhecendo cada caminho, cada sombra A terra sob meus pés, fria e indiferente À beira do rio, sentei-me, buscando consolo Oh, coisa simples, onde você foi? Estou ficando mais velho, precisando de algo para me segurar Diga-me, quando você abrirá a porta do seu coração? Estou cansado, procurando um novo começo À deriva, à deriva, em ondas de desejo A noite escura, a solidão como uma mortalha Não quero mais sentir, mas não resisto, sua família Mas também a dor que navego A maturidade foge, como folhas ao vento O ciúme dança como sombras em minha mente O campo, outrora refúgio, agora me dói, risos e confissões Fragmentos de tempo perdido Resisto, mas a fragilidade me consome Amigo, amante, emaranhado em fios de saudade Derramei lágrimas, e a dor ecoa como uma canção antiga Nossos laços delicados como porcelana em uma prateleira À deriva, à deriva, em ondas de desejo A noite escura, a solidão como uma mortalha Não quero mais sentir, mas não resisto, sua família Mas também a dor que navego E quando não vivermos mais lado a lado Talvez o ciúme se dissolva, e meu coração encontre a paz Por enquanto, nesta melodia melancólica e sincera A deriva nos leva, e o desejo é a nossa bandeira