Convidei a comadre Sebastiana Pra dançar e xaxar na Paraíba Ela veio com uma dança diferente E pulava que só uma guariba E gritava: A-e-i-o-u-ipsilone E gritava: A-e-i-o-u-ipsilone Já cansada no meio da brincadeira E dançando fora do compasso Segurei Sebastiana pelo braço E gritei, não faça sujeira O xaxado esquentou na gafieira E Sebastiana não deu mais fracasso E gritava: A-e-i-o-u-ipsilone E gritava: A-e-i-o-u-ipsilone A ema gemeu No tronco do juremá A ema gemeu No tronco do juremá Foi um sinal bem triste, morena Fiquei a imaginar Será que é o nosso amor, morena Que vai se acabar? Você bem sabe Que a ema quando canta Vem trazendo no seu canto Um bocado de azar Eu tenho medo Pois acho que é muito cedo É muito cedo, meu benzinho Para esse amor se acabar Vem morena (vem, vem, vem) Me beijar (me beijar) Dá um um beijo (dá um cheiro) Pra esse medo (se acabar) Vem morena (vem, vem, vem) Me beijar (me beijar) Dá um um cheiro (dá um cheiro) Pra esse medo (se acabar) E é assim que o sapo canta na lagoa Sua toada improvisada em dez pés É assim que o sapo canta na lagoa Sua toada improvisada em dez pés - Tião - Oi! - Foste? - Fui! - Compraste? - Comprei! - Pagaste? - Paguei! - Me diz quanto foi? - Foi quinhentos réis - Mas, Tião - Oi! - Foste? - Fui! - Compraste? - Comprei! - Pagaste? - Paguei! - Me diz quanto foi? - Foi quinhentos réis É tão gostoso morar lá na roça Numa palhoça perto da beira do rio É tão gostoso morar lá na roça Numa palhoça perto da beira do rio Quando a chuva cai o sapo fica contente Que até alegra a gente com o seu desafio E quando a chuva cai o sapo fica contente Que até alegra a gente com o seu desafio - Mas, Tião - Oi! - Tu foi, home? - Fui! - Compraste? - Comprei! - Pagaste? - Paguei! - Me diz quanto foi? - Foi quinhentos réis - Mas, Tião - Oi! - Tu foi? - Fui! - Compraste? - Comprei! - Pagaste? - Paguei! - Me diz quanto foi? - Foi quinhentos réis