Na minha motocicleta Há mais do que velocidade É o vento de esperança O meu silêncio e a saudade Nos versos do meu violão Há mais do que a canção É minha prece interior Que amarga a verdade sem pudor Por alguma razão, minhas raízes não são quadradas Por alguma razão No meu dia a dia Há bem mais que essa rotina É um pouco de loucura De nicotina e cafeína No meu ponto de vista Há um lapso de consciência É uma virtude desgraçada De imperícia e indecência Por alguma razão meu fogo queimou e o gelo também Por alguma razão